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A mostrar mensagens de fevereiro, 2018

Um dó maior

          Dó maior é pensar no meu passado.         Recordações infindas, algumas funestas.         Dar-me a  pensar ... violenta o pensamento e por vezes contradiz o presente.         Encanta-me a  minha existência actual...         Há sobreposição de vidas...relance de teor profissional.         Como gerir esta êxtase estética e mística.         Momentos se lançam para a esfera da amizade.        Toda esta combinação é um mistério--- mas como         vivência intelectual... percebo, aceito.

em 16 de Fevereiro------ Comunicação ( dedicado ao Tomás)

            Os teus olhos fixam-se nas mais variadas coisas , em teu redor...´             Comunicam-se com os outros, em consciência.             Olhares  ternos, doces, suaves-os teus, em comunhão  com olhares...             Suavidade...ter fé...esperar...             Ter ousadia,e esperança             Saudades soltam  gritos de amor.             Um grito, apenas, para seres feliz !

Divagações

                  Ter certezas na condução humana, é uma loucura!             Não conseguir confrontar-se com os acontecimentos,é doentio.             O confronto é um desafio...              Perante circunstâncias do Ser, agir em plenitude.             Para se ser digno,é necessário a frontalidade e a sinceridade.             Então a cobardia ficará arredia perante o domínio do desafio.             Laivos de ternura  pungente, inspiradores de agitação emocional, emanam!            Um nó na garganta sedimenta dores - dor.           Sair da situação sem sofrimento,é utópico.          Esperar pela reposição da doçura humana é o que resta.       ...

Conturbação

      Desarranjo em desarranjo, desaparafusada fico.      Que  me estabelecessem o arranjo, afinando as molas,impondo o atino,desejo era.      Bem merecia este  trabalho.      De brancura me vestia para a festa. Mas quando se soltasse a harmonia, de molas e parafusos precisaria, para de novo  reporem  o arranjo.     Situações em situações, tudo me escapa.     Reflexões em reflexões, nada me escapa. Tentativas de sossego...uma tentativa.

Um abraço, sem abraços .(saudade da colega de estágio- dedicação em 2001)

            Havia necessidade de reatar diálogo.            Surgiu a ocasião, agarrou-se... na Univer. do Minho.      Sem constrangimentos aparentes,o tecido urdiu-se.       Foi um retomar de temas profissionais. Deambulou-se em vivências familiares.       Sobre um passado longínquo, Coimbra foi recordada.       Momentos... um tempo em consonância, sem atropelos , sem agruras do passado.       Uma leveza minha quase infinita a dominar o cenário.       Um pouco de tudo, grandiosidade nas reacções sentidas.       Um grande domínio no desenvolvimento das palavras.       E tudo se despiu com a ausência de um adeus... este ficou no ar !       Aproveitou-se bem o tempo, com elegância.            

Certo alento

      Ontem, na caminhada existencial, o  descontentamento minava-me.       Desorganização e desalento permanentes.       Hoje, as asas foram libertas; o pensamento organizou-se.       Vou-me lançando em voos.       Ficaram para trás as mágoas e o sofrimento.       Um punhado de sonhos...       Um sonho meu a realizar-se em plenitude!

A meu Pai

       Onde o rio acaba e o mar começa, desponta a lonjura...       Acabou o limite e o horizonte torna-se um aviso- além o dilema       O destino levou-te, para sempre...       O mar algo me diz- que existes na etérea imensidão; no ar que respiro; nas ondas que rasgam a calmaria ; nas profundidades do desconhecido.      Mas existes,em mim.    Fazia anos em 11  de Fevereiro